E vamos falar de SPFW43.
Preparei um post com detalhes de algumas coleções de marcas que desfilaram nessa edição da mais importante semana de moda brasileira. Acompanhei alguns desses desfiles e selecionei alguns dos que digamos mais gostei. Confiram o resumão.
Cores, formas e texturas do Cariri Cearense inspiram a coleção de Isabela Capeto apresentada na SPFW43O marcante trabalho da estilista agora se une a elementos da iconografia daquele considerado o Oásis do Sertão. A brasilidade do fazer a mão em detalhes, bordados e avimaentos resgatam a identidade local e levam o olhar para um passeio por sitios arqueológicos, casarios e fachadas, assim como pela cultura manufatureira.
Preparei um post com detalhes de algumas coleções de marcas que desfilaram nessa edição da mais importante semana de moda brasileira. Acompanhei alguns desses desfiles e selecionei alguns dos que digamos mais gostei. Confiram o resumão.
Cores, formas e texturas do Cariri Cearense inspiram a coleção de Isabela Capeto apresentada na SPFW43O marcante trabalho da estilista agora se une a elementos da iconografia daquele considerado o Oásis do Sertão. A brasilidade do fazer a mão em detalhes, bordados e avimaentos resgatam a identidade local e levam o olhar para um passeio por sitios arqueológicos, casarios e fachadas, assim como pela cultura manufatureira.
Isabela Capeto investiga tradições, costumes e superstições desse Brasil de identidade plural, que vai das máscaras de cerâmica das Irmãs Candido à obra de Mestre Noza, o escultor de Padre Cícero. Um laboratório a céu aberto de heranças indígenas, africanas e ibéricas que dão uma atmosfera de magia e encantamento a sua roupa única e atemporal.
Tecidos: Algodão, tule, lycra, couro e seda
Peças-chaves: Jaquetas, camisetões, vestidos longos e saias
Cores: Atanado, vermelho, rosa claro, café, marinho e preto
Isabela Capeto
Isabela Capeto
A estilista mineira Fabiana Milazzo estreia na São Paulo Fashion Week
com uma coleção que homenageia o Brasil. Na passarela, a riqueza do nosso
trabalho artesanal, elementos de fauna e flora e paisagens amazônicas
misturados a símbolos icônicos da cidades históricas de Minas e das metrópoles
brasileiras, como obras de Oscar Niemeyer, os grafites de São Paulo, o Cristo
Redentor e as favelas do Rio de Janeiro.
Para as peças feitas à mão, Fabiana se uniu a ONGs que investem no trabalho de artesãos, promovendo a cidadania através do ensino e valorização de práticas sustentáveis. Com o Instituto Tecendo Itabira (MG), de Ronaldo Silvestre, que treina e qualifica mulheres para a produção de peças artesanais, a designer desenvolveu peças de formas orgânicas com textura em relevo que refletem a sinuosidade das obras do arquiteto Oscar Niemeyer. Já o projeto Casulo Feliz, tecelagem artesanal de Maringá (PR), empresta seu fio de seda sustentável para casacos e blusas da coleção. No denim, os moletons levam o trabalho das mulheres da ONG Ação Moradia (Uberlândia), onde a estilista idealizou e financia o projeto Mulheres de Renda, que visa gerar renda por meio da profissionalização de bordadeiras.
Para as peças feitas à mão, Fabiana se uniu a ONGs que investem no trabalho de artesãos, promovendo a cidadania através do ensino e valorização de práticas sustentáveis. Com o Instituto Tecendo Itabira (MG), de Ronaldo Silvestre, que treina e qualifica mulheres para a produção de peças artesanais, a designer desenvolveu peças de formas orgânicas com textura em relevo que refletem a sinuosidade das obras do arquiteto Oscar Niemeyer. Já o projeto Casulo Feliz, tecelagem artesanal de Maringá (PR), empresta seu fio de seda sustentável para casacos e blusas da coleção. No denim, os moletons levam o trabalho das mulheres da ONG Ação Moradia (Uberlândia), onde a estilista idealizou e financia o projeto Mulheres de Renda, que visa gerar renda por meio da profissionalização de bordadeiras.
Fabiana Milazzo
Fabiana Milazzo
PatBo
Inspirada no universo streetwear com roupagens luxuosas graças
aos materiais, acabamentos e interpretações, a marca conta com elementos
couture, parte do DNA da PatBo. As estampas como os grafites, pichações e desenhos gráficos
provocam efeito despojado e moderno. “A ideia é trazer para o universo delicado
da PatBo referências atuais das artes de rua”, diz a estilista Patricia
Bonaldi. Destaque também para a influência das pinturas de Jean-Michel Basquiat
e os bordados lúdicos de Bispo do Rosário. O estilo sportwear aparece nas jaquetas bomber, calças jogger,
parkas e nos moletons. A alfaiataria ganha uma releitura em novas texturas e
silhuetas assimétricas. Tricô, bordados com lã em maxi pontos, veludo, linho e
pedrarias dão um toque haute couture às peças.
Para a cartela de cores os clássicos P&B, as candy colors,
tons de cinza e os detalhes neon se misturam com estampas exclusivas, como a
das pinceladas trazendo um mood fun à coleção. Por fim, os metalizados como o
prata e o dourado ganham ainda mais glamour em suas versões high fashion.
PatBo
PatBo
Inspirada em clássicos da literatura mundial que exploram o simbolismo e
o surrealismo, em um universo onírico que de tão forte chega a beirar o plano
real, a TIG encontrou as referências para seu debut nas passarelas.
Um mundo onde tudo que é sólido pode derreter e a transformação acontece num piscar de olhos. A Metamorfose, de Franz Kafka; O Lobo da Estepe, de Hermann Hesse, e O Corvo, de Edgar Allan Poe, são histórias que contam as etapas de uma mulher em pleno estado de transformação.
O mood dark punk permeia todo o processo, que começa com a forma de insetos em vestidos de tule transparentes e em aplicações em longos de seda tingidos em degradê, peles fake e casacos de couro sem costuras. Shapes volumosos com o uso de mangas bufantes e paetês bordados em tela que escorrem pelas peças lembram Salvador Dalí.
A primeira etapa se inicia com a jornada na autodescoberta, com a consciência da dor causada pelo mundo exterior e o propósito de dar um basta no sofrimento. Never more é separado por um zíper e o corvo é impresso no veludo molhado que dá forma a vestidos e casacos.
O segundo momento discute a dualidade: a necessidade de se encarar o espelho e aceitar as qualidades e defeitos, sendo o obstáculo apenas interno. Peças desconstruídas, a fio, sem acabamento, como blusas de moletom de matelassê em lamê, calças de tafetá e saias com corte militar, traduzem o estado de espírito. A assimetria aparece em minissaias e vestidos, assim como no slip dress, base das sobreposições.
O mood dark punk permeia todo o processo, que começa com a forma de insetos em vestidos de tule transparentes e em aplicações em longos de seda tingidos em degradê, peles fake e casacos de couro sem costuras. Shapes volumosos com o uso de mangas bufantes e paetês bordados em tela que escorrem pelas peças lembram Salvador Dalí.
A primeira etapa se inicia com a jornada na autodescoberta, com a consciência da dor causada pelo mundo exterior e o propósito de dar um basta no sofrimento. Never more é separado por um zíper e o corvo é impresso no veludo molhado que dá forma a vestidos e casacos.
O segundo momento discute a dualidade: a necessidade de se encarar o espelho e aceitar as qualidades e defeitos, sendo o obstáculo apenas interno. Peças desconstruídas, a fio, sem acabamento, como blusas de moletom de matelassê em lamê, calças de tafetá e saias com corte militar, traduzem o estado de espírito. A assimetria aparece em minissaias e vestidos, assim como no slip dress, base das sobreposições.
TIG
TIG
Para essa 43ª edição do São Paulo Fashion
Week, À La Garçonne se uniu à Hope para criar uma coleção especial composta por
seis peças de DNA vintage. Os modelos contam com dois tecidos tecnológicos, uma
microfibra diferenciada com toque empapelado e um tule power.
Os detalhes em renda e chiffon conferem leveza e transparência
às peças.O aspecto retro evidencia-se nas modelagens cuidadosamente elaboradas,
com recortes, encaixes de diferentes tecidos e estruturas com barbatanas.
Entre as peças que poderão ser vistas na passarela estão: um
mini corselet sem bojo, com recorte de renda no busto e estrutura de barbatanas
no cós; uma hotpant com detalhe frontal de renda e elástico largo na cintura;
uma hotpant corselet, mais alta, com ligas removíveis; uma saia midi com rendas
nas laterais; um vestido tomara que caia com bojo, cós estruturado com
barbatanas e saia de chiffon texturizado com detalhe de renda frontal e um
vestido com alças de renda que caem sobre os ombros, cós estruturado com
barbatanas e saia midi ajustada ao corpo com renda nas laterais.
A La Garçone
A La Garçone
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